quarta-feira, 13 de maio de 2009


Rogério Feltrin, baixista e fundador da banda Rosa de Saron, concedeu uma entrevista ao blog MZN News esclarecendo algumas polêmicas.

Confira:


A música católica brasileira vive um momento inédito: nunca artistas religiosos estiveram tanto em evidência, quanto agora.

Desde quando Pe. Zezinho, scj ousou inserir guitarras e pandeiros nas missas que celebrava nos anos 60 e o fenômeno da eclosão de padres cantores como Marcelo Rossi, Zeca, Fábio (do Ceará) e Hewaldo Trevisan, é a primeira vez que vemos, realmente, a música católica mostrar a força que possui.

Com Fábio de Melo, Jake, Rosa de Saron e Anjos de Resgate no ápice de suas trajetórias, falamos sobre a música católica em um texto anterior (há um mês atrás, texto este, que foi descaradamente copiado por uma Revista Semanal…), porém, uma polêmica recaiu sobre os fãs e admiradores da Banda Rosa de Saron.

Refrões Grudentos, Letras Superficiais, Trilha Sonora de Malhação… essas expressões causaram estranheza nos Rosarianos (os admiradores do Rosa de Saron) e a polêmica se instaurou. A melhor forma que encontramos para pôr fim às especulações, foi ouvir Rogério Feltrin, do próprio Rosa de Saron, que numa entrevista inédita e exclusiva, fala como a banda encarou essa (e tantas) outras polêmicas.

MZN News: Tudo bom Feltrin? Queria agradecer pela sua disponibilidade em conceder esta entrevista exclusiva…
Feltrin: Imagina, é sempre uma alegria e uma honra poder falar sobre as coisas de Deus…

MZN News: Enfim. Gostaria de começar a entrevista, pedindo minhas sinceras desculpas pelo mal-estar que as declarações feitas na matéria causaram junto aos fãs do Rosa de Saron e à banda…
Feltrin: (risos) A polêmica se instaura com facilidade entre os nossos fãs, mas não implique com eles não, são pessoas do bem!

MZN News: Bom… para começo de conversa, quando disse que as letras falam de Deus de forma “superficial”, eu quis exaltar que o Rosa, na maioria de suas músicas, não fala de DEUS diretamente, mas através de figuras de linguagem… ao melhor estilo, por exemplo, de outros compositores católicos como Fabio de Melo e Maninho… estou enganado quanto à essa percepção?
Feltrin: Bom, primeiramente é seu direito achar ou não nossas letras superficiais, mais direito ainda você tem em expressar suas opiniões no seu próprio blog (risos), mas já que você perguntou… na verdade gosto de acreditar que nossas letras são profundas, nesse caso então meu ponto de vista se opõe radicalmente ao seu.

Porém, se na verdade o que você queria dizer que nossas letras são indiretas, subjetivas, etc.. aí sim, obviamente que concordo com você, nesse caso, com todo respeito, você não foi feliz na forma de expressar isso.

MZN News: (risos) É verdade… eu queria ter dito de forma implícita… fui infeliz, mas a intenção foi realmente esta. Agora, por favor (risos)… explique para os fãs: “refrões grudentos” é uma expressão comum entre críticos de música popular… a banda Rosa de Saron se sentiu ofendida por essa afirmaçao?
Feltrin: (risos) Não, quanto a isso não, pode-se dizer até que isso é elogio. Refrões grudentos é quando você ouve a música e já sai cantando, quando a música “te pega” e você não consegue parar de cantarolar, música que cola, todos os grandes hits são grudentos, o sonho de todo compositor de musica de genero popular (pop, rock, sertanejo, pagode) e conseguir criar um “refrão grudento” que caia no gosto das pessoas e por incrivel que pareça isso é uma tarefa muuuito difícil.

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